09/12/2010

Alessandra foi a capa de novembro da revista JoycePascowitch




A edição deste mês da revista Joyce Pascowitch traz matéria de capa com a atriz Alessandra Negrini, em um ensaio surpreendente, assinado por Maurício Nahas. Frente às câmeras, Alessandra não demonstra timidez. A atriz se revela firme e direta, mas afirma que paga o preço por ser quem é. "Muita gente tem medo de mim (risos). Estou tentando ser socialmente mais política, só para facilitar o meu lado. Já ouvi pessoas que trabalharam comigo, depois de uma novela inteira, dizerem ‘nossa, no primeiro dia eu a achei tão antipática, e depois eu vi que você é essa pessoa tão bacana'. Não sou antipática, mas eu chego tão compenetrada, tão séria, tão intensa, que assusto. Hoje eu chego sorrindo. Levei 40 anos para aprender que tinha que fazer isso", brinca. A reservada Alessandra, que fala pouco à imprensa, conversou longa e abertamente com a reportagem de JP sobre vida, amores e dilemas. Em uma extensa entrevista, ela contou que quer encarar um papel cômico e popular na TV. "Meu grande sonho na televisão hoje é fazer comédia. Nunca me deram essa chance. Como eu tenho uma veia dramática muito intensa, nunca me deixaram fazer papel cômico. Gostaria de fazer um personagem do povo, engraçado. Nem mocinha nem vilã, que já deu uma enjoada: adoraria fazer uma mulher engraçada, mais leve", sonha a atriz da TV Globo, contratada da emissora desde 1995, quando participou da minissérie ‘Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados'. Alessandra Negrini volta à televisão em um dos episódios da série global ‘As Cariocas', que vai ao ar em dezembro. Ela interpreta uma mulher de Copacabana. Para o cinema, filmou ‘A Violeta', do diretor Karim Aïnouz, e dividiu a cena com Fernando Alves Pinto em ‘Dois Coelhos', primeiro longa-metragem do publicitário Afonso Poyart. Até janeiro, a paulistana se divide entre Rio e São Paulo por conta da peça ‘A Senhora de Dubuque', um texto do dramaturgo americano Edward Albee, com direção de Leonardo Medeiros, que é montado pela primeira vez no Brasil, com estreia prevista para o início de 2011, no Sesc Pinheiros. Na capital paulista, ela se sente livre, sem ser fotografada, diferente do Rio, onde diz não ter mais privacidade. "O que é para ser um passeio relax vira um inferno: você tem de estar com o chinelinho tal, uma sainha bacana, e eu cansei disso", desabafa. "Os fãs são tranquilos em qualquer lugar a que vou. Lido muito bem com a fama. Mas uma pessoa te fotografando, usurpando um momento íntimo seu para ganhar dinheiro, para vender para as revistas, é outra relação, na qual me sinto desprotegida. Aí vão falar ‘minha filha, são ossos do ofícios'. Eu sei. Por isso vim passar um tempo em São Paulo. Cansei do Leblon, está insuportável. Mas não consigo morar isolada, como outros atores que moram no Recreio. Detesto. Eu amo a vida urbana e ir à padaria a pé", esclarece. Mas a atriz ainda mantém seu apartamento no Leblon, no qual mora com os filhos, cachorros e três empregadas. "Meus filhos me fazem rir. Meu namorado é engraçado e me faz rir. Humor é fundamental. Os meus cachorros me fazem rir. Tenho dois, mãe e filhote, da raça Griffon de Bruxelas", diverte-se.

Acompanhe a entrevista todas e fotos no site : http://revistajoycepascowitch.uol.com.br/

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