30/08/2007

Sempre sobra pra Paulinha...







Paula faz insinuações a Marion, que prepara o contra-ataque
À primeira vista, as evidências levam a crer que Taís se suicida. Mas isso é ainda uma hipótese. Não há nada que comprove tal suposição. Por isso, a polícia também investiga a possibilidade de assassinato, afinal Taís era uma pessoa muito mal-quista. Sendo assim, muitos são os suspeitos – inclusive Paula e Daniel. O advogado Neves, que os ajuda no caso, informa que eles terão que apresentar evidências que comprovem sua inocência. A empregada da casa deles, Celeste, disse que Paula ligou pedindo que ela saísse para fazer compras. Paula garante que não foi ela e, sim, Taís fingindo ser ela. E vai ter de provar. Mas como?
Marion sabia de tudo?Na hora do crime, Paula e Daniel garantem que estavam numa praia distante do Rio e que compravam um mate com um vendedor ambulante. Se encontrarem esse sujeito, isso pode lhes servir de álibi. Outra coisa é pensar num possível suspeito, alguém que desejasse muito a morte de Taís. Marion é o primeiro nome que lhes vêm à cabeça. Paula se lembra de uma conversa que teve com ela: “Parecia que ela sabia da troca, da Taís estar no meu lugar”. E é de se estranhar mesmo que, na época em que estava desaparecida, Marion tenha sido tão presente. Sempre que podia, ia à casa de Daniel falar com a falsa Paula. Será que ela era cúmplice da bandida?
Pra ter certeza, Paula resolve investigar. Vai à casa de Marion e faz mil perguntas, mil insinuações. Chega a dizer que, naquela visitinha, teve a impressão de que Marion queria alertar Taís sobre a prisão preventiva, decretada dias antes. Marion engole em seco e desconversa. Mas Paula continua a atacar. Se ela, Marion, era assim, tão solidária, por que não foi ao enterro de Taís? Quando Paula sai de lá, depois de massacrar a promoter, Marion fecha a cara e fica remoendo, remoendo. Será que Paula vai incriminá-la? Preocupada com que a polícia venha pegar nos seus calcanhares, Marion resolve contra-atacar. Tem muitos amigos na imprensa. Quer jogar os holofotes naquela que é – ou deveria ser, em sua opinião – a suspeita número um desse crime: a própria Paula.
Pelo jeito, a coisa vai virar uma guerra. Vencerá quem tiver nervos de aço!

Ricardo Linhares elogia Alessandra Negrini


A novela virou uma febre – a febre Paraíso Tropical. Nas ruas, nos bares, restaurantes e nos milhões de lares país afora, só se fala em Bebel, Paula, Daniel, Olavo, Camila, em quem matou Taís... Mas Ricardo Linhares não vê nada disso. “Eu fico dentro de casa”, diz modestamente. E é verdade. Ele, Gilberto Braga e toda a sua equipe de autores estão empenhados prioritariamente em colocar o ponto final nesta trama deliciosa. Isso, de acordo com suas previsões, deve acontecer provavelmente até o início da próxima semana. “Pretendemos entregar os últimos capítulos para a produção no máximo até o dia 6 de setembro”. Mas as cenas finais – aquelas em que será desvendado todo o mistério em torno da morte de Taís – essas, os autores pretendem deixar para escrever às vésperas do final da novela. E não há qualquer previsão de quantos finais serão gravados

Assim como qualquer mortal, Ricardo quer ver as cenas da morte de Taís em casa, afinal ainda há muito trabalho a fazer. “Prefiro encarar a novela como um conjunto e não focar apenas uma cena ou um capítulo específico. É claro que audiência é importante, mas o mais legal é saber que as pessoas estão gostando do que vêem. Fazê-las se interessarem, se emocionarem, rirem do que estão vendo, isso é muito mais importante do que qualquer número frio da audiência”.

Fã de Alessandra

A respeito do trabalho de Alessandra Negrini – que só volta a encarnar a malvada Taís no último dia da novela – Ricardo não se cansa de elogiar, sobretudo os quatro papéis que ela desempenhou nestes últimos meses. Com maestria, ela foi Paula, Taís, falsa Paula e falsa Taís. ”Achei ótimo! Ela conseguia diferenciá-los de maneira sutil uma da outra, pelos olhares, pelo gestual, pela maneira que fala. Às vezes, ela podia estar até vestida de Taís, mas a gente sabia que era a Paula se passando pela irmã apenas por pequenos detalhes. Foi um trabalho superminucioso, ela é supertalentosa. Eu adoro a Alessandra”.

Alê grava cenas do enterro da Tay =[


Alessandra Negrini se despediu na manhã de quinta-feira, 30, da personagem que deve entrar para o hall das piores vilãs de telenovelas: a Taís de "Paraíso Tropical".

As cenas foram gravadas sob chuva no Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, com a presença de poucas pessoas do elenco.

Apesar de Taís ter morrido, Alessandra Negrini, claro, estava presente na pele da gêmea boa, Paula.

Como o personagem Ivan está foragido, o ator gravou escondido atrás das pilastras de mármore que dividem as sepulturas.

Em cena ainda estavam
Fábio Assunção, Marcello Antony e José Augusto Branco.

Últimos momentos da Tay... [LUTO]




RIO - Pode parecer até ironia do destino. No dia em que comemora 37 anos, Alessandra Negrini interpreta a morte de sua vilã, Taís, em "Paraíso tropical". A cena foi gravada nesta quarta-feira, dia 29 de agosto, no Projac, e vai ao ar na quinta-feira, dia 30. Nela, a gêmea má estará na casa de Paula e Daniel (Fábio Assunção) atrás do passaporte da irmã. Sua idéia será fugir do país. Quando estiver tentando abrir o cofre, a campainha tocará. Pelo olho mágico, Taís reconhecerá a visita e abrirá a porta no intuito de despachá-la logo. A megera chegará a perguntar o que a pessoa faz ali. O telespectador não verá o rosto do visitante misterioso. Depois de um corte na cena, o público verá Daniel chegando em casa e encontrando Taís morta em sua cozinha, asfixiada por gás.

Para descontrair o ambiente e comemorar a data, o elenco e a produção de "Paraíso tropical" decoraram o camarim com fotos de Alessandra e bolas coloridas. E, claro, todos cantaram o famoso "Parabéns pra você".

29/08/2007

Festa nos bastidores!!!




Teve festa nos bastidores de "Paraíso Tropical" nesta quarta-feira, 29. Alessandra Negrini completou 37 anos e a equipe organizou um bolo surpresa.

Com direito a 'parabéns', a aniversariante recebeu o carinho dos amigos. A atriz, que vive as gêmeas Taís e Paula, ganhou de presente um painel com os melhores momentos da carreira.

Entre os presentes na festa estava
Fábio Assunção, par romântico de Alessandra Negrini na história de Gilberto Braga e Ricardo Linhares.






O aniversário da atriz coincide com o dia em que ela entra pela última vez no estúdio para interpretar Taís. É que Negrini gravou nesta quarta-feira, nos estúdios do Projac, a cena em que gêmea má fica cara a cara com seu assassino e, depois, é descoberta morta por Daniel dentro de sua própria casa. Vale a pena esperar para ver na telinha!

FELIZ NÍVER PRA ALÊ!!!! s2


O níver é dela, mas o presente é nosso...
Pq ela é talentosa...
Pq ela é lindaaaa...
Pq ela é inteligente...
Pq ela fala o q pensa...
Pq ela ñ faz média c/ ninguém...
Pq ela tem carisma...
Pq ela tem classe...Pq ela tem glamour...
Pq ela é sexy...
Pq ela tem personagens inesquecíveis...
Pq ela ñ fica estagmatizada c/ eles...
Pq ela é natural...
Pq ela faz as melhores gêmeas...
Pq ela tem uma família linda...
Pq ela é estrela...
Enfim... Pq ela é PER-FEI-TA!!!

E nesse dia grande dia, td o q se possa desejar é pouco. Saúde, sucesso, mto mto amor, felicidade e paz. Que a cada dia td o q ela deseja, possa ser realizado.
Mtos anos de vida... mtoooos! Intensos.

ﮨﯝﮨჱﮨﯝﮨ FELIZ ANIVERSÁRIO ALESSANDRA NEGRINI!!! ﮨﯝﮨჱﮨﯝﮨ
Eu vc!
4ever...
Aline :)

PS: Tds sabem q o níver é dia 29/8, mas só deu p/postar agora... :D

Alê, a Dama de vermelho - O retorno!!!


Dia chuvoso no Rio de Janeiro, mas nem por isso são interrompidas as gravações de "Paraíso Tropical", nesta terça-feira, 28.

Enquanto o diretor não autorizava o início das filmagens - no Leblon, Zona Sul do Rio -,
Alessandra Negrini chamou a atenção nas ruas do bairro com um guarda-chuva e roupão branco.

Depois, foi a vez de a atriz incorporar a personagem Taís,
dando sequência às cenas gravadas nesta segunda-feira, 27, na Lagoa. Mas o vestidinho vermelho usado por Alessandra na ocasião precisou ser coberto por um casaquinho preto.

But always sexyyy hahaha :D

Alê, a Dama de vermelho!!! :)




Alessandra Negrini arrasou com um vestido vermelho esvoaçante na gravação de "Paraíso Tropical" desta segunda-feira, 27, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio.

Mesmo preocupada com a saia que cismava em 'levantar vôo', a atriz estava charmosa e mais uma vez exibiu o seu corpão.

LUZ, CÂMERA, AÇÃO
Na seqüência, Taís (Alessandra Negrini) tenta extorquir dinheiro de Antenor (Tony Ramos). No início da trama, o empresário prometeu US$ 5 milhões caso ela separasse Paula (Alessandra Negrini) de Daniel (
Fábio Assunção).

No auge do desespero, a 'gêmea má' procura Antenor e ameaça contar a armação para todos, caso ele não dê US$ 1 milhão para ela.



















24/08/2007

Dennis Carvalho encantado c/ Alessandra...


Além da audiência excelente de “Paraíso Tropical” - o capítulo de terça-feira, 21 bateu record-, outro detalhe vem deixando o diretor na novela, Dennis Carvalho, muito feliz. Com exclusividade ao EGO, Dennis contou que Alessandra Negrini foi um dos presentes que ele ganhou na história de Gilberto Braga.
“A
Alessandra Negrini foi mais um presente que eu ganhei nessa novela. Já tinha feito uns trabalhos com ela – “Desejos de Mulher” e a “Minissérie JK” –, mas agora ela superou todas as minhas expectativas”, disse o diretor.
Para ele, a sua prova de fogo foi desempenhar quatro personagens ao mesmo tempo – Taís imitando Paula e Paula imitando Taís. “Ela venceu o desafio com sutileza e inteligência. Só um talento de uma grande atriz seria capaz disso”.

23/08/2007

Alê em + uma gravação externa!

Essas 2 em q ela está de blusa branca são dos bastidores, eles até pararam num posto de gasolina aqui no Recreio dos Bandeirantes. (Sorte de quem tava lá!) e essa outa, achei mto fooofa, ela c/ essa maçã. Impressão minha ou tá mto "Sou uma Diva"?? rsrs Lindaa d+ :)




Pq ñ tem casal mais lindo q esse!!!




Fotos das recentes gravações da Alê com o Fábio, na praia de Grumari, q é tranquilona... Estas cenas vão ao ar no dia da morte da Taís. Já deu pra percebr q este capítulo será perfeito... Td a ação da vilã mto be temperada por cenas do casal mais lindooo da história da tv brasileira!!!









22/08/2007

Alessandra dispensa dublê!







Taís e Ivan fogem da polícia pelo telhado
Cenas de ação em Paraíso Tropical, da Globo. Nesta quarta-feira (22), foram gravadas novas tomadas da trama das 21h. Dessa vez, Taís (Alessandra Negrini) e Ivan (Bruno Gagliasso) estão fugindo da polícia. As seqüências foram feitas no bairro de Santa Tereza, no centro do Rio de Janeiro.
Ao correrem da polícia, os malvados fogem pelo telhado de uma
casa, numa altura de 15 metros, e ainda aceleram os passos no trilho do bonde dos Arcos da Lapa.
Nos bastidores, Alessandra e Bruno dispensaram dublês e, amarrados a um cabo de aço, deram veracidade às cenas.




Praticamente uma X-Men rsrsrs lindaa e hiper profissional.

Site Ego - Sucesso em dose dupla, ou mais...


Que Camila Pitanga e Wagner Moura são os destaques de "Paraíso Tropical" não há quem duvide. O "casal do mal" conquistou todo mundo, inclusive os próprios atores da trama. De Tony Ramos a Glória Pires, todos elogiam a química da dupla. Mas e a protagonista, onde ela fica nessa história?

Alessandra Negrini, que faz os papéis das gêmeas Taís e Paula, foi chegando de mancinho, driblou as críticas sobre a sua interpretação, foi chamada até de sem sal, correu atrás e na reta final da novela está com tudo.

Nos últimos capítulos, Negrini fez a irmã boazinha interpretando a má e a má vivendo a boazinha. Ou seja: quatro personagens em um mesmo folhetim. Dobrou o trabalho, mas os louros vieram.

PAR ROMÂNTICO
Outro ponto a favor de Negrini foi o segundo par romântico. A química que, comentou-se, não rolou com
Fábio Assunção, deu certo com Bruno Gagliasso.

As cenas quentes de Taís e Ivan, o casal mau caráter que se formou no decorrer da trama, fez com que os holofates se voltassem para os atores.

E-MAIL
Gilberto Braga, um dos autores de "Paraíso", está satisfeitíssimo com a atuação de Negrini. Procurado pelo EGO, ele respondeu imadiatamente sobre o potencial da atriz. "Como todas as pessoas que eu conheço, estou muito impressionado com o desempenho da Alessandra. Ela compõe as duas personagens com muito brilho e minúcias incríveis. No momento, com efeito, viraram quatro papéis, e ela arrasa", respondeu por e-mail o autor.

Além da atuação mais marcante,
Negrini parece que está mais à vontade com a silhueta. Uma fonte da produção garante que ela perdeu peso e que isso facilitou na hora de vestir as peças justas e decotadas de Taís.

21/08/2007

Alê grava na Lapa c/ Bruno Gagliasso e Otávio Müller







Bruno Gagliasso e Alessandra Negrini gravaram nesta terça-feira, 21, na Lapa, no Rio de Janeiro, como Ivan e Taís. As cenas vão ao ar daqui a duas semanas em "Paraíso Tropical". Pelas fotos dá para ver que o clima vai esquentar ainda mais, se é que isso é possível, entre a dupla de vilões.



s2 Alê & Otto s2




... Sem nenhum motivo em especial, uma homenagem ao casal s2


Alê ganha destaque no Fantástico.


Neste último domingo, 19/8, o programa Fantástico exibiu uma entrevista com a Alessandra. Apesar de pequena, foi excelente. Alê comentou sobre as dificuldades de interpretar as 2 personagens que ultimamente tem aumentado p/ 4, graças à troca de identidade entre as irmãs. Alê foi o tempo td mto simpática e terminou a matéria de uma forma mto divertida, interpretando suas 4(?) personagens!

Se vc perdeu, o vídeo já está disponível no site da Globo:




Corre que a polícia vem aí!!


Alessandra Negrini grava cenas de fuga de Taís nas ruas do Rio


A atriz Alessandra Negrini, 36 anos, teve que correr nesta segunda-feira no bairro do Leblon, Rio de Janeiro, para gravar uma cena em que sua personagem Taís, de Paraíso Tropical, tenta escapar de um cerco da polícia.Quem também estava na gravação era Hugo Carvana, 70. No final, é ele quem acaba sendo detido. Seu personagem é abordado no carro por um policial armado.No domingo, Alessandra gravou no Arpoador cenas do seqüestro que colocará em prática, e foi acompanhada por dezenas de curiosos. A vítima será o seu tio Zé Luís (Vitor Novello). Em capítulo que deve ir ao ar na quinta-feira da próxima semana, Taís será encontrada morta.

Revista "Isto é gente" dá destaque à Alê



Faz parte da sessão "Celebridade" da revista.

Ela emprestou o jeito de menina para seu primeiro personagem na tevê, a Clara da novela Olho no Olho, que foi ao ar em 1993 na Globo. Alessandra Negrini estava com 23 anos e dava início à carreira que estourou com a sensual Engraçadinha, da minissérie Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados (1995). Hoje aos 36 anos, a atriz interpreta sua primeira protagonista no horário nobre em Paraíso Tropical, onde dá vida às irmãs gêmeas Paula e Taís. Ela deve aparecer também em dose dupla nos cinemas. Está no elenco de Cleópatra, no papel da rainha egípcia, ao lado de Miguel Falabella e Bruno Garcia. Faz ainda a mulher de Rodrigo Santoro em Desafinados. As duas produções estréiam ainda este ano.

Alê na revista "Manequim"

Alessandra Negrini - Vestidos curtos de festa:

• A estrela de Paraíso Tropical adora roupas que deixam as pernas à mostra, principalmente em noites especiais. Saiba como a atriz se veste nessas ocasiões e aprenda os truques para garantir uma produção impecável com a bainha acima dos joelhos

Alessandra Negrini recorre a dois truques sempre que quer valorizar seus pontos fortes. "Aposto em um bom rímel e nas pernas de fora", diz ela, que faz dupla jornada na novela das 8, Paraíso Tropical, em que vive as gêmeas Paula (a irmã boazinha) e Taís (a má). A tática de Alessandra vale para o dia-a-dia e, principalmente, para as noites de festa. "O curto pode ser usado em ocasiões especiais também, mas deve ter uma modelagem elegante e ser feito com tecidos nobres", explica Ilana Berenholc, consultora de imagem. Para Alessandra, a roupa precisa ter um algo a mais além de simplesmente salientar o que o corpo tem de bonito. Por isso, sempre que vai a uma festa, ela costuma experimentar vários modelos até achar o que melhor traduz o seu estado de espírito naquele momento. "Há dias em que dá vontade de enfrentar o mundo com mais agressividade. Em outros, com paz e amor", explica a atriz.



Taís aprontando de novo!


A atriz Alessandra Negrini, 36 anos, gravou cenas do seqüestro que vai colocar em prática na novela Paraíso Tropical neste domingo no Arpoador, Rio de Janeiro.
As gravações, que também contaram com a presença de Débora Duarte, Fábio Assunção, Bruno Gagliasso e Glória Pires, foram acompanhadas por dezenas de curiosos.
Nas cenas, Taís fica desesperada quando todos descobrem quem ela realmente é e acaba seqüestrando o próprio tio, Zé Luís (Vitor Novello), para pedir dinheiro do resgate a Paula.
Chamando a atenção, a gêmea má sai nas ruas com uma faca no pescoço do menino, mas é impedida por Hermínia e Lúcia.
No capítulo de quinta-feira da próxima semana, Taís será encontrada morta.

20/08/2007

Jornal República - Uma atriz entre o bem e o mal

Alessandra Negrini: Uma atriz entre o bem e o mal
Editoria: Cinema e TV

Aos 36 anos, Alessandra Negrini vive seu auge na TV ao interpretar, em dobro, o papel de protagonista
ANDREZZA CAPANEMA
Daniel (Fábio Assunção) divide cama, mesa e banho com Paula (Alessandra Negrini) em Paraíso Tropical, da Globo. O que o mocinho não pode imaginar é que, na verdade, vem dormindo com a inimiga Taís (Alessandra Negrini também).Nos próximos capítulos da novela das nove, Paula vai virar Taís. Ficou confuso? Você não é o único. Alessandra diz que as gêmeas confundem em cena e nas ruas. 'A pergunta (do público) é sempre a mesma: 'você é a Paula ou a Taís?'', conta, em entrevista exclusiva ao JT.

Daniel confundir a mulher com a cunhada é artimanha dos autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares, mas parte dos telespectadores não perceber que a artista que interpreta a gêmea boa é a mesma que dá vida à irmã má é mérito da atriz.O trabalho bem realizado alça a paulistana de 36 anos ao posto de estrela de primeiro time. Ao construir uma mocinha clássica, meio chata até, em sua estréia como protagonista, Alessandra se livrou do estereótipo de eterna Engraçadinha - personagem da minissérie homônima que lhe rendeu o título de símbolo sexual. E ao cravar uma vilã que transita entre a maldade pura e a malandragem baseada no jeitinho brasileiro, ela entra para a galeria de malvadas que contribuem para o sucesso da teledramaturgia.Ela afirma, porém, que ser Paula, ser Taís, ser mãe e ser mulher é mais difícil do que imaginava.

Viver uma protagonista em horário nobre é mais simples ou mais complicado do que você imaginava?
É uma tarefa que exige muita responsabilidade, disciplina, saúde e, acima de tudo, força. Aconteça o que acontecer, você tem de estar ali (no trabalho) todos os dias para contar aquela história da melhor forma. É muito difícil, mas muito bonito também.

Qual foi a inspiração para compor Paula?
Inspiração é algo meio misterioso, que nem sei explicar. Procurei em mim a menina que está cheia de desejo de viver um grande amor. Ela sabe amar, esse é o grande lance.

E Taís?
Taís é interessante porque, por trás da pose, está uma pessoa que busca se auto-afirmar o tempo todo. Ela é insegura, não sabe bem quem é e não se aprofunda em nada. Ela tem uma malandragem quase ingênua, é isso que a deu humanidade. Chega a ser engraçada.

É mais trabalhoso fazer a gêmea boa ou a má?
As duas. São muitas horas de trabalho, muito texto para decorar e energias diferentes para manipular.

Consegue se livrar das maldades de Taís quando sai de cena ou volta 'carregada' para casa?
Não tem isso (ficar com a energia da vilã) e nem tenho tempo para isso. Tenho que estar equilibrada para dar conta das duas e ainda cuidar dos meus filhos (Antônio, fruto da relação com Murilo Benício, e Bettina, filha da atriz e do músico Otto).

Qual foi a cena mais difícil que fez como Paula?
Várias. As cenas de separação do Daniel, das gêmeas contracenando, que são uma delícia em termos de interpretação, mas de difícil execução, dão um trabalho incrível. Aquela em que a Taís tentou matar a Paula, então, bateu recorde de dificuldade prática, com mar, com tempestade.

E como Taís?
Taís se passando por Paula é um desafio. É uma oportunidade maravilhosa para o ator trabalhar com as sutilezas, os detalhes e colocar a cabeça do público para brincar com ele num jogo de verdades e mentiras. É difícil, mas prazeroso.

O perfil de Paula não é unanimidade, parte dos telespectadores acha a personagem chata.
É natural, as mocinhas clássicas são assim. Mas não é isso que eu ouço nas ruas, as pessoas vibram com as gêmeas, falam da questão da diferença dentro da semelhança, (questionam) como podem ser tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo. Para mim, a vitória está nisso.

Gilberto Braga declarou que gosta mais de vê-la como Paula. E você?
O grande barato é fazer as duas.

Paula e Taís sofrem de um problema comum aos gêmeos da vida real: são confundidos. Já confundiu as duas? E o elenco?
Não, para quem está trabalhando não dá para confundir.

O que as pessoas dizem de Paula nas ruas? E de Taís?
A pergunta é sempre a mesma: 'você é a Paula ou a Taís?'

O que os seus filhos acham de ver a mãe em dose dupla na TV? Eles têm medo de Taís?
Minha filha ainda é bebê, e meu filho só tem 10 anos. Os dois são muito novos para acompanhar uma novela das oito. Eles assistem de vez em quando sem saber muito do que se trata, mais para estar na minha companhia.

Como concilia a rotina de mãe, mulher e profissional?
A gente se vira, faz o possível. Conversa com os filhos, dá carinho, procura mais a qualidade do que a quantidade, procura estar inteiro no pouco tempo que tem. Ajuda pensar que não é para sempre (que ficará fora de casa como atualmente), que logo (a novela) acaba e a vida volta ao normal.

A novela teve audiência abaixo da expectativa no início. Por que a trama demorou para decolar?
Cada obra tem o seu percurso, acredito mais nas coisas que precisam se fazer conhecer primeiro para serem desejadas e amadas. Se não for assim, desconfio.

O assédio do público e da imprensa aumentou por conta da primeira protagonista na TV?
Eu amo o contato com o público, isso me preenche, me devolve o afeto e a energia que invisto no trabalho. É como se fosse o aplauso no teatro e é sempre respeitoso e carinhoso. Já a imprensa, existem aqueles (jornalistas) que fazem um trabalho sério, bacana. A esses agradeço o espaço e a chance que me dão de me expressar. Mas, infelizmente, como tudo na vida, têm aqueles que estão lá (nos veículos) para consumir você da forma mais terrível que existe, destrutiva mesmo.

Como lida com isso?
O que há de se fazer? Ficar forte e acreditar que a minha vocação é maior que tudo isso, é um dom e, por isso, resisto e continuo a mostrar a minha arte para o País que amo. O resto, que se dane.

Festa da Vera Holtz

Alessandra Negrini, 36 anos, foi uma das convidadas famosas da festa de aniversário da atriz Vera Holtz, realizado na noite de sexta-feira, no Rio. O evento reuniu grande parte do elenco de Paraíso Tropical.
Além de celebrar o aniversário de Vera Holtz, que foi no dia 7, o evento comemorava a mudança de idade de todos os leoninos da trama global que incluem Fábio Assunção e Yoná Magalhães (que não estavam presentes).
Alessandra Negrini e Wagner Moura foram os últimos a deixar a festa por volta das 2h de sábado. Wagner deixou o local com um leão de pelúcia, que ganhou em sorteio realizado na noite.

Casamento da Paulinhaaa


S2 INESQUECÍVEL! S2

Revista Quem -

Me adequar ñ é meu objetivo de vida"

Em Paraíso Tropical, ela vive as gêmeas Paula e Taís. Nesta entrevista, a atriz Alessandra Negrini fala sobre sua fama de difícil, a jornada dupla de trabalho, beleza e vaidade, casamento e filhos
POR CARLA GHERMANDI

Alessandra Negrini diz que se acha bonita 'o suficiente para encarar o mundo'
Alessandra Negrini, 36 anos, não é o tipo de pessoa que engata um diálogo com um jornalista com um sorriso no rosto e de forma descontraída. Pelo menos, não no primeiro contato. Visivelmente desconfiada, a atriz quer saber o que vai ser conversado e que tipo de fotos a revista vai usar. Depois de se assegurar de que não vai aparecer 'brega' e nenhuma de suas declarações será 'sensacio-nalizada', ela concorda com a entrevista (a ser realizada por e-mail, dias depois das fotos). Aí, sim, abre um sorriso e, educadamente, dá sua versão para a dificuldade em atender com calma os veículos de comunicação que a procuram. 'Gravo muito, só terei tempo livre mesmo em novembro', diz Alessandra, referindo-se ao mês em que não estará mais em cena em Paraíso Tropical, novela que marca sua estréia como protagonista do horário nobre da TV. Na trama de Gilberto Braga, a atriz vive duas personagens, as gêmeas antagônicas Paula e Taís. Mesmo com a intensa rotina imposta pela dupla jornada profissional, Alessandra garante que não deixa de dar atenção ao marido, o músico Otto, com quem está casada há quase cinco anos, e aos filhos, Antônio, de 10 anos, de seu casamento com o ator Murilo Benício, e Betina, de 3, fruto de sua atual relação.

QUEM: Com o duplo trabalho na novela, como fica a vida pessoal?
ALESSANDRA NEGRINI: Minha vida tem sido a novela. O pouco tempo que sobra é para os filhos e para o Otto. Mas isso não vai ser para sempre. Daqui a seis meses, acaba. A vida é assim, você tem que saber aproveitar o que há de melhor naquele momento. É um desafio.

QUEM: Mesmo nesta época de intensa dedicação profissional, o que não deixa de fazer com seus filhos?
AN: Não deixo de dar cheiro, abraço e beijo. E de dizer que os amo.

QUEM: O que você prioriza na educação de Antônio e Betina?
AN: A alegria, o prazer de estar vivo e o respeito ao próximo.

QUEM: Você tem bom relacionamento com Murilo Benício, pai de Antônio?
AN: Temos um relacionamento respeitoso.

QUEM: Você disse em entrevista que Antônio não assistia à TV e sua casa não tinha televisão. Não é antipático trabalhar em TV e dizer isso?
AN: Isso não é verdade. Sempre tive televisão em casa. Nós assistimos, é claro. Mas com inteligência, senso crítico e com moderação em relação às crianças.

QUEM: Você e Otto estão juntos há quase cinco anos. Como driblam a rotina?
AN: Não há rotina. Aliás, é justamente dela que estamos sentindo falta. A rotina pode ser um grande barato. Porque, no fundo, todo mundo está em transformação o tempo todo, e ter o outro como testemunha disso é o interessante do casamento. 'Sou vaidosa, mas não gosto quando a vaidade me impede de relaxar.'

QUEM: Você tem fama de ter um temperamento difícil. Assume-se assim?
AN: Não sei do que você está falando. Simplesmente procuro exercitar o pensamento e isso talvez traga algumas dificuldades. Mas vale a pena.

QUEM: Susana Vieira disse que você é 'inadequada' e você considerou a afirmativa um elogio. Em que sentido você é inadequada?
AN: Minimamente adequado todo mundo tem que ser, senão vai para o hospício, é louco. Porém, definitivamente, me adequar não é o meu objetivo de vida, porque isso também seria coisa de doido. A única coisa que quero é poder alçar os meus próprios vôos.

QUEM: Há alguns anos, você declarou que 'não fazia festinha em fã'. Como é sua relação com o público na rua? AN: Isso também não é verdade. Eu faço festinha em fã, sim, e adoro o retorno do público na rua, pois é o que me alimenta. No teatro, a gente tem o aplauso. Na televisão, não. Faz falta.

QUEM: Desde a sua estréia na TV, em Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados, em 1995, seu talento esteve atrelado a sua sensualidade. O que considera sensual em você?
AN: A minha espontaneidade.

QUEM: Você posou nua em 2000. Faria de novo?
AN: Agora não. Fui convidada, mas não tenho vontade. Fiz um ensaio tão bacana da outra vez que não vejo razão para repetir.

QUEM: Você se acha sexy?
AN: Acho essa palavra engraçada, meio anos 80, não sei... Para mim, soa meio antigo querer ser sexy.

QUEM: E você se considera bonita?
AN: Eu diria que o suficiente para encarar o mundo.

QUEM: Você é vaidosa?
AN: Sou vaidosa, mas não gosto quando a vaidade me atrapalha ou me impede de relaxar. Às vezes, tem que se fazer um esforço, um exercício espiritual para poder ser gente e não ser castrada pela cobrança com a beleza. Não é mole, não. Mas é possível.

QUEM: Que características você tem de suas duas atuais personagens?
AN: Sou as duas e não sou nenhuma.

QUEM: Como você interpreta as duas?
AN: Procuro fazer de dentro para fora. A Taís é mais tensa nos gestos e no olhar, é mais construída. Já a Paula é mais natural e desarmada. Sinto cada uma de uma forma diferente, são energias e ritmos diferentes. A Paula me acalma, a Taís me deixa mais agitada, e a própria cena me conduz.

QUEM: Você declarou que a Paula se entrega ao amor e que a Taís se defende do mundo. Nesse aspecto, com qual das duas você se identifica?
AN: Com a do amor, é claro.

QUEM: Nas primeiras semanas de exibição, Paraíso Tropical não teve índices de audiência tão bons quanto as últimas novelas do horário. Como protagonista da história, isso chegou a preocupar você?
AN: Não é um assunto que me diz respeito diretamente. Há muitas condicionantes. Sempre acreditei muito na novela e faço meu trabalho com dedicação e amor. O resto não está ao meu alcance.

QUEM: Já houve rumores de que o romance de uma de suas personagens com o do ator Fábio Assunção, o Daniel, teria extrapolado para a vida real e vocês estariam tendo um relacionamento secreto. De onde acha que surge esse tipo de informação?
AN: Isso é ridículo. É invenção para vender revista.

QUEM: Você acha Fábio um homem atraente?
AN: Essa pergunta é 'forçação'.

Coleção de verão Arezzo

Repeteco: Alessandra Negrini em campanha de moda Atriz é novamente garota-propaganda de famosa marca de sapatos Nas estações primavera e verão 2007/2008 Alessandra Negrini vai continuar em alta no mundo da moda. Isso porque a atriz, intérprete das gêmeas Paula e Taís em "Paraíso Tropical", repete a parceria de sucesso iniciada este ano com a Arezzo, na nova campanha da famosa marca brasileira de sapatos e acessórios. No novo ensaio Alessandra Negrini foi clicada por Murilo Meirelles em São Paulo no início de julho. O styling ficou a cargo de Flávia Lafer e a beleza teve assinatura de Daniel Hernandez. Tudo sob direção de Giovanni Bianco.





Jornal Expresso - Atriz de 4 caras


Além das gêmeas Paula e Taís, Alessandra Negrini se desdobra em mais duas personagens.
ATRIZ DE QUATRO CARAS
Por Vadho Junyor.
Não é nada fácil para uma atriz interpretar duas personagens numa só novela. Mas gêmeas com personalidades e índoles totalmente opostas, então, é mais complicado ainda. Só que no caso de "Paraíso Tropical", Alessandra Negrini passa dos llimites vivendo nada menos do que três personagens. Aliás, daqui a algumas semanas, serão quatro.Além de viver as gêmeas Paula e Taís desde o início da trama, atualmente ela encarna também a gêmea má se passando pela boazinha. Mas, em breve, assim que conseguir fugir do hospital no qual foi escondida por Olavo (Wagner Moura), muitas vezes Paula se fingirá ser Taís.
ESCOLHA DO DIRETOR
Com quatro personagens nas costas, Alessandra Negrini mostra toda a sua versatilidade como atriz e dá um show de talento, provando que a escolha do diretor Dennis Carvalho foi acertadíssima. Na escalação do elenco, Gilberto Braga, um dos autores, queria Claudia Abreu para o papel, mas como a atriz estava grávida, não pôde aceitar o convite. O autor confiou na indicação de seu diretor e desde que viu as primeiras cenas de Alessandra, já elogiava seu trabalho. Agora, então, ele comemora ainda mais a performance da atriz. _A Alessandra realmente está dando um banho, é uma ótima atriz, e faz a diferença entre as gêmeas, nos mínimos detalhes. É um prazer escrever para uma atriz tão sutil_ Elogia Gilberto.
Ricardo Linhares, seu parceiro em "Paraíso Tropical", que já havia trabalhado com Alessandra em outra novela, também se desmancha em elogios à sua atuação. _Alessandra está dando um show. É uma atriz madura e carismática. Nós nos sentimos tão seguros com o trabalho dela que lançamos o desafio de viver quatro personagens na mesma novela. É uma interpretação minuciosa, requintada, que nunca apela para o óbvio. Eu já trabalhei com ela em "Meu Bem Querer". Alessandra fez a protagonista, Rebeca. E nunca tive dúvida da sua capacidade dramática. Agora, ela se superou, está espetacular!_Disse Ricardo.
UM GRANDE PRAZER
Para a atriz, está sendo fascinante encarar este desafio de viver as gêmeas._Na minha cabeça continuam duas personagens, é a Taís usando uma máscara, máscara de Paula. Tem sido fascinante, é um estudo sobre representação. Eu represento alguém que representa um outro alguém, um jogo onde a verdade e a mentira brincam entre si_revela a triz, que apesar de tanto trabalho não tem do que reclamar. Pelo contrário._É um grande prazer! Física e mentalmente é bastante sacrificante pelo volume de trabalho e texto, mas, artisticamente, é delicioso e gratificante_Comemora Alessandra.

Como meros mortais...



Assim normalmente pela rua... Sortudo de quem os encontrar!!!

Alê, Otto e a princess Betina :D vindo do "super", provavelmente pelas ruas do Leblon...

Na outra foto Alê e seu estilo retrô fazendo compras. Tão fofuxaaa!

Alê de caipirinha!!!


Claudia Raia e o elenco de 'Paraíso Tropical' curtem festa junina O elenco de ‘Paraíso Tropical’ e parte da próxima novela das 19h, ‘Sete Pecados’, se reuniu no Sindicado dos Radialistas, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Alessandra Negrini terminou a gravação da novela e se produziu de caipira para a festa. Claudia Raia, num modelo estilo 'drag queen' rosa, posou ao lado do promoter Toni Lemos. Atores, atrizes e a equipe da produção vão aproveitar para eleger o ‘Bofe do mês’. Na última eleição do dia 4 de maio, Fábio Assunção ganhou o título. A faixa e a coroa foram passadas a ele pelo vencedor de abril, o ator Wagner Moura. A eleição foi criada pelo pessoal da produção da novela “Paraíso Tropical”. Para vencer os atores fazem de tudo, até boca-de-urna para serem eleitos.

Alê na Minha Novela - Gêmeas como 7 erros

"Faço gêmeas como jogo dos 7 erros"Faço as gêmeas como o jogo de sete erros.

Alessandra Negrini encara com paixão e alegria o desafio de protagonizar Paraíso Tropical em um papel duplo. Já nos primeiros capítulos da novela, ela que apareceu primeiro como Paula, mostrou mesmo a que veio. Está natural e, nos momentos de sensualidade, deixa passar de leve a timidez da personagem romântica que já sofreu por amor. Mas, o desafio maior da atriz se chama Taís, a irmã gêmea e má de Paula. As duas foram separadas ao nascer e cresceram sem saber da existência uma da outra. Alessandra promete criar uma malvada intrigante. "Interpretar é um jogo. Procuro sempre brincar muito com as duas personagens. Faço as gêmeas como o jogo dos sete erros", explica. A tática da atriz é ir se entregando devagarinho à história. "Aos poucos vou descobrindo o que elas têm de parecido e no que são totalmente diferentes. Espero que o público me acompanhe nessa viagem". Se depender do entusiasmo da atriz, todo mundo vai se apaixonar por Paula e odiar Taís. Ela mostra muito profissionalismo e empenho. Tanto é, que vem recebendo vários elogios de Gilberto Braga. Inicialmente, ele e Ricardo Linhares pensaram na atriz Cláudia Abreu para interpretar as gêmeas, mas a loirinha ficou grávida e não pôde assumir o papel. Sorte de Alessandra. "Ela tem talento de sobra para viver esse papel duplo", disse Gilberto. A atriz devolve o paparico. "Estou profundamente orgulhosa de trabalhar na novela do Gilberto porque, para mim, ele é a primeira referência da teledramaturgia brasileira".

EM PAZ COM OS COLEGAS
Na festa de estréia da novela, no Copacabana Palace, Fábio Assunção, que faz par romântico com Alessandra, também falava para todo mundo da sintonia entre eles. E a atriz, claro, concorda: "A gente fala a mesma língua, se comunica bem". Mais madura, Alessandra, que já teve fama de ser uma pessoa difícil, se mostra totalmente receptiva com os seus colegas do elenco. Chegou até a pedir conselhos à experiente Gloria Pires, que interpretou as gêmeas Ruth e Raquel na segunda versão de Mulheres de Areia (1993). "Glorinha está me dando umas dicas. Ela acha que estou no caminho certo, construindo as duas de dentro para fora. Sinto a energia das personagens e consigo transmitir", diz.

SUCESSO EMOCIONAL
Alessandra está com tudo, pronta para brilhar. A vida pessoal também vai às mil maravilhas. O marido, o cantor pernambucano Otto, 38 anos, está sempre por perto e a acompanha nos eventos da novela. A filha de ambos, Bettina, 2 anos, viajou com a mamãe durante as gravações em Pernambuco. Já Antônio, 9 anos, de seu casamento com Murilo Benício, ficou no Rio por causa da escola. Mas também faz a maior torcida.

TALENTO E INTUIÇÃO
Alessandra estudou teatro em São Paulo com o lendário Antunes Filho. E estreou na televisão provocando o maior frisson em Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados, minissérie da Globo baseada na obra de Nelson Rodrigues, em 1995. Linda, ela também tem um talento quase intuitivo. E mostrou isso em sete novelas, entre as quais Olho no Olho (1993), como Clara, e Desejos de Mulher (2002), na qual dava vida à desvairada Selma. Seu trabalho mais recente na TV foi o de Yedda Schmidt na minissérie JK (2006). Ela encarnou com todo o brilho a personagem real que ditava a moda na sociedade carioca. Alessandra atuou também em seis filmes, os dois últimos em 2006. Em Cleópatra, de Júlio Bressane, ela interpreta a própria rainha do Egito em versão tropical. E também está em Os Desafinados, de Walter Lima Jr., que tem Rodrigo Santoro no papel principal.

Alê e a princess Betina no níver da Ana Pires


Marcello Antony e Alessandra Negrini prestigiam a aniversariante Glória Pires e Orlando Moraes comemoraram os oito anos da filha Ana, neste domingo, 10, com uma festança para 200 convidados na casa de festas Zipariduda, no Rio. Ana estava vestida de Penélope Charmosa. A personagem foi o tema da festa. Mesmo com pouca idade, Ana já mostrou que tem prestígio. Sua festa contou com a presença de atores como Marcello Antony - que levou a filha Stephany - e Alessandra Negrini, que tirou folga das gravações de “Paraíso Tropical” e foi com a filha Betina. Cláudia Raia e Edson Celulari chegaram atrasados e perderam o parabéns.
Créditos dessa foto vão p/ o fotolog Alê Negrini da Aninha. Tem link no blog.

Alê grava cena do encontro das gêmeas


Alessandra Negrini grava cena em que Taís é atropelada em 'Paraíso Tropical' Na madrugada desta terça-feira, 17, Alessandra Negrini gravou a cena de "Paraíso tropical" em que Paula encontra a irmã gêmea, Taís. A seqüência foi feita em frente ao Hotel Pestana (que na trama é o Hotel Duvivier), em Copacabana, no Rio, e mostra o atropelamento da "irmã má" . Paula vê Taís e grita. Esta, por sua vez, se assusta com a semelhança física das duas e não percebe o carro que vem em sua direção. Para as cenas mais difíceis, Negrini contou com a ajuda de Patrícia Rizzi, dublê de ação. O bochicho no bairro foi tanto que nem parecia madrugada. Centenas de curiosos dormiram mais tarde só para ver de perto a atuação de Negrini.

19/08/2007

Revista Marie Claire - Estranha Sedução


Ela invade nossas casas todos os dias, às 9 pontualmente, no papel das gêmeas de 'Paraíso Tropical'. Mas quem é Alessandra Negrini, afinal? Séria, profissional, casada há cinco anos, mãe de dois filhos, mas, acima de tudo, misteriosamente inviolável. Como conseguir sua senha? A entrevista abaixo dá a dica.
Alessandra Negrini é uma mulher difícil.Era isso o que ecoava ao meu redor, dito por amigos jornalistas que já haviam entrevistado a atriz: 'Ela não ri, não deixa você à vontade. Boa sorte'.Magnífico.A fim de me preparar para o que viria, passei no estúdio fotográfico onde estavam sendo realizadas as fotos desta capa, na zona sul paulistana. Antes do bate-papo, queria sacar a menina que entrou em nossas vidas em 1995, aos 25 anos, como protagonista da minissérie global 'Engraçadinha'.Ao chegar, vi a atriz, ainda mais bonita aos 36, retocando a própria maquiagem sob o testemunho de Wilson Eliodório, maquiador talentoso, que trabalha em muitas de nossas capas. 'Eu gosto assim', dizia ela, na frente do espelho, enquanto se embelezava.No estúdio, fotógrafo, assessor, figurinista, assistentes disso e daquilo e eu, semipetrificados, observávamos a forma bastante específica com que Alessandra conduzia tudo. Dançávamos numa linha muito fina, que separa uma certa zona de desconforto, ainda administrável, de outra, quase caótica, e bastante difícil de controlar. A qualquer momento, egos poderiam chicotear pelos ares. Prosseguíamos com cuidado.Enquanto Alessandra -que há cinco anos mora com o músico Otto, com quem tem uma filha de três anos- ziguezagueava pelo local, escolhendo da cor do batom ao figurino, trocávamos olhares curiosos, desses que levantam sobrancelhas, na esperança de que alguém, alguma hora, pudesse dizer alguma coisa que relaxasse nossa estrela.Finalmente, Wilson conseguiu furar o bloqueio e ter acesso ao rosto da moça.Ela relaxou ainda mais quando gostou do conceito da capa. Minutos depois, acabaria cedendo e iniciando um processo de colaboração com nossa equipe de figurinistas. Ainda assim, permanecia espiritualmente impenetrável. E eu, que só observava, pensava seriamente em tomar uma atitude minimamente sensata: correr dali e nunca mais voltar. Mas a conta do cartão de crédito falou mais alto e resisti.Saímos do estúdio, quase 10 da noite, para o descolado Emiliano, onde Alessandra e eu bateríamos um papo. Ela me convidou para que conversássemos em seu quarto, já que passaria a noite ali. Aceitei, ainda andando na ponta dos pés por aquela zona de desconforto.Subimos. Ela pediu uma taça de prosecco, sentou no sofá e sugeriu que começássemos: é objetiva.Uma hora e meia depois, eu estava dentro do elevador, a caminho de casa. Matutando sobre a entrevista que acabara de fazer, entendi que algumas pessoas são tão misteriosamente sedutoras que podem se deixar invadir sem necessariamente revelar suas senhas.
Alessandra é uma dessas mulheres: arrebatadora, direta, profissional, esperta, articulada, dura, séria, metódica. Tudo isso.
Mas simplesmente difícil não a traduz.
Marie Claire Você sempre foi bonita?
Alessandra Negrini Nunca me senti bonita. Sempre me senti estranha. No colegial, me sentia estranha a tudo e a todos. Tipo a excluída. O bom é que desenvolvi esse olhar estrangeiro, aprendi a estar em constante estado de observação. Isso é especialmente bom para a minha profissão.
MC Você é uma pessoa sexual?
AN Sempre gostei muito de namorar [ri, maliciosa]. Acho que a curiosidade é que move o ser humano. Sou curiosa, e o sexo passa por isso: pelo conhecimento do outro. Eu me encanto com o ser humano. Meu material emocional é o outro.
MC Mas isso é uma contradição, porque o ator é, por definição, narcisista.
AN Esse é o paradoxo. Você tem que se mostrar, mas não pode não olhar o outro. É complicado.
MC Quando sacou que atuar era a sua praia?
AN Lembro que era criança, em Santos, onde passei minha infância, e fazia pecinhas com as pessoas do prédio. Com 18 anos me matriculei no curso de teatro. Nessa época, fui chamada para fazer um teste na Globo. Como não estava nem aí para TV, fui fazer o teste nesse espírito, relaxada. Por isso, devo ter me saído bem. Aí fui parar na Globo e acabei me encantando com a TV. Porque é o único meio que alcança o Brasil inteiro, independentemente de classe social. O teatro é sensacional, talvez seja o grande prazer do ator, mas, para você fazer teatro, tem que fazer parte de um certo grupo, conhecer as pessoas influentes. A TV não é assim. A TV é mais democrática: você vence se o público gostar de você.
MC E o que incomoda em TV?
AN A exposição. Eu faço alguma coisa em TV e preciso ficar um tempo afastada. Estou há cinco anos sem fazer novela [a última foi 'Desejo de Mulher', em 2002. Depois disso, participou da minissérie 'JK', gravada em 2003, mas exibida no ano passado]. Era hora de voltar, mas preciso desse descanso logo depois. Não só pelo trabalho, que é excessivo, mas também por causa da exposição. O gasto de energia é enorme. Eu coloco na cabeça que os meses de novela são de doação. Vou me entregar, vou ficar exausta, mas depois preciso me recolher.
MC Nessa jornada dupla que você vive hoje, é mais interessante representar o papel da boa moça ou da moça má?
AN Personagem é como filho, não dá para ter preferência. A Paula me encanta pela capacidade de amar -e é sempre bom falar de amor porque me deixa mais sensível. A Taís é pura brincadeira: engraçada, malandra, mal-humorada, mas se machuca como todo mundo. É gostoso elaborar esse tempero da vilania com a fragilidade. O que me dá prazer é esse equilíbrio: o amor de uma, a malícia da outra.
MC O que cansa mais: público ou mídia?
AN Nunca me senti invadida pelo público. Mas essa coisa de paparazzi... Preferia que não houvesse isso de me flagrarem jantando num restaurante domingo à noite. Tem gente que sabe lidar com essa invasão, mas eu, definitivamente, não sei.
MC Isso tem a ver com seu lado introspectivo?
AN Muito. Gosto de ficar sozinha no meu canto, de ficar entre poucos e bons amigos e adooooro dançar, adoro festa. Mas festa de amigos, né? Não de uma marca disso ou daquilo. Em festa de amigo, você só me vê dançar. Acho que dançar é uma forma bacana de celebrar a vida.
MC Por falar em celebrar, a fase de descobertas foi em Santos?
AN Tudo: primeiro beijo, primeiro namorado, primeira paixão ... Santos me deu um tempero que, se fosse só paulista, não teria. Nasci em São Paulo, então tenho esse jeito paulista de ser, essa coisa meio cricri, sabe? Só falo isso porque amo essa cidade. Santos, pra onde minha família mudou quando eu era pequena, tirou esse aspecto unicamente cosmopolita de mim. Na adolescência, lembro de paquerar muito. Na praia, na rua, na escola, na missa...
MC Na missa?
AN Ué, por que não? Era missa dos jovens.
MC Educação católica, então?
AN Católica light, sabe como é? Classe média, normal. Minha mãe e meu pai fizeram USP, se conheceram lá. Ela, pedagoga. Ele, engenheiro. Isso em 65. Eles me incentivaram a estudar, a pensar na minha independência, a viajar. Não fui formada para ser dona de casa. Meu pai falava: 'Essa coisa de criar raízes é bobagem'. Acreditei piamente, e, por vários anos, fui meio nômade.
MC Isso não pira a cabeça da mulher moderna? Porque a gente quer ser livre, mas também quer encontrar um grande amor, ter filhos, uma família...
AN Tive que resolver isso, foi um grande duelo interno. Me assustei quando percebi que, uma hora, ia querer casar, ter filho, essas coisas. E havia essa dicotomia dentro de mim: eu queria muito ser uma mulher forte, independente, solta. Como conciliar? Mas a gente amadurece e se transforma.
MC Não basta ser mãe e esposa. É necessário ser linda, magra e bem-sucedida profissionalmente. Não é muita coisa?
AN Acho isso bom. Nossa geração está resgatando o amor. Porque antes era apenas essa coisa do trabalho, essa coisa bem anos 80, focada na grana. Antes disso, era a dona de casa tempo integral. Agora tem romance e realização profissional. O que pega é o compromisso com um certo padrão estético. Esse é o fardo.
MC Você sofre com esses padrões?
AN Sofro. Sofro, por exemplo, porque o meu nariz é grande, porque eu não tenho peito... Entro numas neuras: 'Será que eu deveria fazer uma plástica no nariz?'. Mas aí vem uma outra voz que diz: 'Porra, Alessandra, deixa de ser idiota, tá tudo bem'. Tem esse duelo dentro de mim. Tem horas que eu dou um basta e grito: 'Chega de neurose!' Eu quero apenas ser, não quero ter que me enquadrar. Mas isso dá um trabalho enorme.
MC Como extravasa?AN Faço psicanálise há dez anos, e leio demais. Leio em aeroporto, no táxi, no avião...
MC O que você lê?AN Faz um tempo que leio apenas três autores: Proust, Nietzsche e [Jorge Luis] Borges. Agora, estou lendo 'Em Busca do Tempo Perdido'. São sete volumes, tô no terceiro. Quando chegar aos 40, quero estar no último, que é 'O Tempo Redescoberto'.
MC Que culpas você foi obrigada a trabalhar na terapia?
AN Ah, a culpa de gostar de namorar, de ficar famosa, de ganhar dinheiro... a gente tem culpa de tudo. Filho então, bicho, isso é uma fábrica de culpa. Ter que trabalhar e deixar o filho em casa...
MC Mas a verdadeira culpa não é da religião, que nos impõe limites muito cedo?
AN Sem dúvida. É a moral religiosa. Mesmo sem a gente freqüentar igreja, sem estar fisicamente conectado ao ritual, esses valores estão grudados. É a coisa da moral judaico-cristã. Sabe isso de achar que estamos aqui para sofrer? É o que corrói e trava. Não é assim! Somos todos manifestações divinas, tá tudo certo, sabe? Tá tudo certo.
MC Você passa isso para seus filhos? [Ela tem dois filhos: Antonio, 10, de Murilo Benício, e Betina, 3, de Otto]
AN Mostro a beleza das coisas. Essa busca da verdadeira beleza, que é a do momento, a beleza do mar, a beleza do instante que você respira e se sente vivo. Deus está nessas manifestações. Temos que questionar a moral e a ética.
MC Você acha que esse tipo de formação pode facilitar o caminho para eles?
AN Meus filhos terão um caminho mais fácil do que o meu. Minha filha, como mulher, vai ser mais livre. Vai se cobrar menos, vai dançar com mais liberdade a música da vida. Fico feliz. Para tirar proveito dessa viagem, é preciso ser leve.
MC Como encaixou a maternidade na sua vida agitada?
AN Ter filho é parte da criação. Dá noção do limite, porque você é mãe, mas não é dona daquela pessoa. É bacana saber que aquela criatura tem a vida dela, que vai ser uma pessoa diferente de você, do que você pode ter sonhado ou idealizado. A maternidade dá força. Você se sente pisando no chão com propriedade: 'Eu sou mãe!' Fica menos carente, sabe? Porque tem aquela figurinha que te ama e ponto.
MC Ser mãe não é, também, dar uma pirada? você não é dona daquele outro ser humano, mas, ao mesmo tempo, ele parece ser tão seu...
AN Ah, pira. Você se cobra se deveria ser mais presente, não entende por que o filho não quer ficar com você o tempo todo. Tenho um filho de 10 anos que agora prefere ficar com os amigos no clube do que sair comigo para almoçar no domingo. Machuca, mas é preciso fazer disso uma relação sem cobranças excessivas. É uma aventura. Não me pouparia dela.
MC Quando o Antonio nasceu você tinha 26 anos e estava solteira. Sua vida continuou numa boa?
AN Não cheguei a morar com o pai do meu filho, e o Antonio nunca me impediu de nada. Acho que a melhor coisa para um filho é ver a mãe feliz, e não a mãe culpada, que deixou de fazer coisas para criar, para cuidar. Minha mãe parou de trabalhar, e eu não curtia. Não queria esse gosto ruim na vida do meu filho.
MC Mas a experiência com a Betina foi completamente diferente, não?
AN Sim, porque a Betina veio em circunstâncias completamente diferentes, ela foi planejada... A gente tinha acabado de transar, estava na cama, relaxados e apaixonados, e o Otto disse: 'Vamos ter um filho? Eu quero um filho, me dá um filho!' Foi muito bonito. Eu até estava a fim, mas esse pedido me tocou profundamente. Eu pensei: 'O amor que eu sinto por ele é tão grande que quero um filho dele, mesmo que a gente não vá durar para sempre'. Cheguei à conclusão que queria muito que um filho existisse desse amor. A Betina começou a ser concebida naquele momento.
MC Esse amor ainda é assim intenso depois de cinco anos?
AN O casamento é uma aventura. Você passa por fases, e o prazer está na superação de dificuldades. Acho que a transformação da mulher é mais clara. Então, eles precisam ter jogo de cintura para se adaptar. Mas o Otto é sensível, e acaba se moldando. Somos pessoas inquietas... não conseguiria estar com uma pessoa que não tivesse a inquietude dele.
MC A formação de vocês foi muito diferente: ele, em Pernambuco, mais solto. Você em Santos, mais convencional. Isso ajuda ou atrapalha?
AN Essa é uma confusão comum. Eu e o Otto somos parecidos. Nossa herança é a do Brasil dos imigrantes: ele, de holandeses e pernambucanos; eu, de italianos, cearenses e pernambucanos. Nossas mães nos ensinaram o amor pelos livros; nossos pais, mais aventureiros, pela liberdade. Fizemos Betina, princesa loura de olhos azuis, que trás no nome um pouco da história do país: Betina Vidal de Negreiros Negrini Ferreira.
MC Vocês jantam na mesa todos os dias?
AN A gente tenta, mas não é todo dia que dá. Acho bacana comer junto. O que importa é que nossa intimidade é real: somos uma família de verdade. E isso nos protege do mundo. O máximo que posso fazer por meus filhos é dar esse conforto, é fazer com que ele e ela tenham a certeza de que são amados. Porque você não consegue poupá-los das coisas da vida.
MC A dor de romper um relacionamento é uma das maiores?
AN Posso dizer que nunca amei antes do Otto verdadeiramente alguém [além de Benício, namorou Marcos Palmeira e André Gonçalves]. Antes do Otto, ao me relacionar, estava buscando a mim mesma no outro. Aí, cheguei nos 30 e pensei: agora é hora de viver um grande amor. Com 31, conheci o Otto.
MC Por último: liberdade existe?
AN Desde que você se livre das culpas e entenda que somos todos manifestações divinas. Aí, existe...
Uma das melhores entrevistas!